ELETIVA - CINECLUBE NAS ESCOLAS
Trabalhando a coordenação motora fina
Qual a importância de trabalhar coordenação motora no começo da alfabetização?
A coordenação motora é algo que precisa ser trabalhada constantemente no ciclo de alfabetização. É essencial que as crianças consolidem o processo de aquisição da escrita. Você é o responsável por esse processo. Mesmo seguindo currículo, habilidades, competências o mais é importante é fazer o que trás resultado. No papel tudo é muito bonito, mas na prática nós vemos que nem tudo sai como planejado. Faça o que precisa ser feito enquanto há tempo, para que lá na frente não tenha nada do que se arrepender.
Sugestão de material em PDF com atividades para uso em sala de aula:
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Trilhas de Recomposição da Aprendizagem - 3º ao 5º ano
Aprendizagem STEAM
A proposta do STEM (sigla das disciplinas em inglês Science, Technologies, Engineering, Mathematics) surgiu no início dos anos 2000, a partir da Fundação Científica Nacional, dos Estados Unidos da América (EUA). O principal fator motivador da iniciativa foram os resultados pífios de aprendizagem dos estudantes deste país sobre os saberes das áreas de conhecimento que compõem a referida sigla, essenciais para o desenvolvimento da cidadania.
Os representantes da referida instituição passaram então a promover uma nova abordagem metodológica, que trabalhasse tais saberes de forma inter e transdisciplinar, considerando fenômenos, situações e desafios da vida real. O objetivo é que os estudantes compreendam a relevância das competências desenvolvidas com tais processos para a vida deles enquanto cidadãos, independentemente das áreas de atuação profissional que escolham.
O STEM foi sendo estruturado pelos docentes nas práticas do dia a dia e foi se fortalecendo por meio de dinâmicas estruturadas com base nas ideias de John Dewey (1859-1952) e Jean Piaget (1896-1980), com forte foco nas experimentações práticas (experiência educativa) e na inovação de processos de aprendizagem (atenção aos detalhes do processo).
Além disso, há outro fenômeno que tem alavancado a adoção da proposta STEM/STEAM não apenas nos EUA, mas também em vários outros países. A inserção de recursos digitais nas chamadas dimensões inteligentes das cadeias produtivas de variados setores econômicos da sociedade tem gerado um grande questionamento sobre como a educação deve ser revista e reestruturada, de maneira a preparar cidadãos aptos a contribuírem de maneira ativa e significativa nesta sociedade altamente tecnológica em que vivemos.
A demanda por mais cientistas e engenheiros em vários países, para manutenção da produtividade e competitividade em áreas de ponta, tem feito com que os governos se mobilizem para intensificar o desenvolvimento e aprimoramento de metodologias que foquem na aprendizagem das áreas de Ciências da Natureza, Engenharia, Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação e Matemática.
Daí que propostas como STEM (Ciências, Tecnologias, Engenharia e Matemática) tenham sido estruturadas e aprimoradas, exatamente no sentido de promover o desenvolvimento fortalecido destes saberes na escola. Aos poucos essa proposta inicial foi sofrendo ajustes e aprimoramentos, o que a fez incorporar as Artes, transformando-a em STEAM, processo que abordaremos em mais detalhe na trilha 3 deste curso.
Aos poucos, foram surgindo várias outras derivações dessa proposta na busca por metodologias de aprendizagem que promovam o desenvolvimento dessas e outras capacidades. Há aquelas cujas práticas promovem também a empatia (ESTEAM), ou abordam conexões mais amplas ligadas às humanidades (HAMSTER é a sigla para as disciplinas em inglês Humanities, Arts, Mathematics, Science, Technology, Engineering and Reading).
Portanto, temos que o STEAM é uma proposta que busca encorajar as crianças e jovens a trabalharem a construção de várias competências ligadas a diferentes áreas de saberes, sempre com foco na aprendizagem por experimentação focada na invenção, construção e iteração, como defendiam John Dewey e Jean Piaget.